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sábado, 22 de dezembro de 2018
sábado, 15 de setembro de 2018
terça-feira, 29 de março de 2016
PERECIMENTO DA HONRA, HONESTIDADE E BONDADE
Alguns
nomes, quando ouvidos ou lidos, são processados em nossas mentes com alegria.
Assim
era com o AMIGO Ivanildo Oliveira.
Pessoa
atenciosa, profissional de primeira linha e pai extremamente preocupado, após
longos anos protegendo seus semelhantes, passou a usufruir de uma justa e
merecida aposentadoria.
Situação
muito diferente daqueles que, desde tenra idade, decidiram ter o crime como
meio de vida. Seres que zombam da Lei, das penas, das famílias e da sociedade.
Seres incapazes, no sistema legal e penitenciário atuais, de correção.
Numa
noite do mês de março de 2016, os opostos se encontraram e, lamentavelmente, a honestidade, a bondade e a honra pereceram.
Atingido
por vários disparos efetuados por criminosos, o AMIGO Ivanildo Oliveira não
resistiu e faleceu!
Os
criminosos fugiram, sendo um deles presos dias após. Logo sairá da prisão e, o
que é bem provável, voltará a delinquir e fazer novas vítimas, desestruturando
famílias e deixando marcas de destruição em seu caminho.
A
você, querido amigo Ivanildo, meus agradecimentos por tudo que fez pela Polícia
e pelas pessoas de bem. Não me esqueci da nossa última conversa. Fique
tranquilo, pois será cumprido! Descanse em Paz e até nosso reencontro!
A
seus familiares e amigos, as minhas condolências!
Às
autoridades politicas e à sociedade... uma reflexão!
Capitão Felício Kamiyama
quinta-feira, 8 de agosto de 2013
O PERIGO DE UMA PERSONALIDADE COLETIVA
Não entendi o que aconteceu com aquele menino
para que se comportasse daquele jeito.
Jamais poderia imaginar que uma pessoa tão
dedicada aos estudos e trabalhadora poderia praticar tamanha atrocidade.
Meu Deus! Por que ele foi fazer isso!
Essas são frases emitidas por pessoas,
geralmente quando tomam conhecimento de
um ato violento que, por vezes, causa até a morte, cometido por cidadãos
conhecidamente pacatos e tranquilos.
Assim ocorreu numa noite, quando um grupo de amigos
decidiram sair e ir até uma danceteria.
No local, todos estavam acompanhados por suas
namoradas e se divertiam muito. Bebidas e cigarros faziam parte do ambiente.
Enquanto os namorados conversavam, as moças
decidiram ir até o banheiro, onde, no caminho, se depararam com dois rapazes
que dirigiram gracejos para uma delas.
Ofendida com o atrevimento deles, no retorno,
a mesma relatou o episódio ao seu namorado, o qual foi tirar “satisfação” com
os importunadores.
Foi o que bastou para iniciar uma briga que
envolveu todos os seus amigos, os quais, num total de dez, agrediram violentamente
os dois infelizes.
O resultado: um deles teve traumatismo
craniano, pois, quando já caído ao solo e inconsciente, teve sua cabeça várias
vezes atingida por chutes e ponta-pés. O outro teve várias costelas quebradas e
só não teve ferimentos mais graves porque conseguiu fugir do local.
Graves são as consequências de tais atos que
resultam até em morte, como no caso de um grupo, também, de amigos que se
juntaram para ir ao Estádio e assistir a uma partida de futebol.
Tratava-se de um jogo que envolvia dois
grandes times que tinham torcidas fiéis e fervorosas, grupos esses que, pelo
amor ao time, ofendiam e até agrediam.
Não era o caso dos amigos, pois esse queriam
simplesmente experimentar a sensação de assistir um jogo ao vivo.
E assim o fizeram.
Junto com a imensa torcida presente, gritaram
para incentivar o time, mas também xingaram o arbitro e a torcida adversária.
Provocações, como sempre, ocorreram e desafios foram firmados.
Com o término do evento, eufóricos pela
vitória do time, os amigos se dirigiram para a estação férrea, onde se
depararam com torcedores do time adversário.
Foi o que bastou para torcedores do time
perdedor iniciassem insultos ao grupo de amigos, os quais passaram a ser
agredidos fisicamente.
Torcedores do time vencedor que constataram a
contenda, talvez munidos do sentimento de união que a camiseta do time trazia,
partiram em defesa dos amigos, dando uma maior proporção à briga generalizada.
Socos, ponta pés, chutes e golpes,
potencializados por instrumentos ali disponíveis, como barra de ferro, pedaços
de cadeira e cabos de madeira, foram desferidos.
Resultado: Várias pessoas feridas e duas
mortes causadas por traumatismo craniano.
Identificados por filmagens realizadas por
meio de câmeras de segurança, os autores dos CRIMES, não raras vezes, ao verem
a filmagem, se surpreendem e não se reconhecem naquela pessoa que foi filmada
desferindo golpes covardes numa pessoa já caída e desmaiada.
Choros
e lamentações por terem praticado tamanha atrocidade, comprometendo a vida e a
saúde de seus semelhantes, bem como o seu futuro como cidadão, costumam
ocorrer.
Mas já é tarde!
O fato
correu e não podemos voltar no tempo.
Os dois casos expostos retratam brigas generalizadas
que tiveram desfechos trágicos, fatos esses que, se envolvesse a insanidade de
apenas duas pessoas, não tivesse ocorrido pelo impedimento de outras conduzidas
pela razão ou, envolvendo várias pessoas, não tivesse a adesão do infeliz
agressor, o qual, consciente da desnecessidade da briga e pelo perigo que
poderia causar, decidira em não participar da contenda.
O que quero dizer é que uma é pessoa,
detentora de uma personalidade pacata e tranquila pode ser envolvida, por
diversas razões e situações, a aderir à personalidade de um grupo, às vezes violento
e insano, como nos casos mencionados.
A pessoa passa a praticar atos que, sozinha,
não faria.
Como já disse, não conseguimos voltar no
tempo, mas podemos, por essas reflexões, evitar que situações iguais ocorram.
Por isso, querida leitora e querido leitor,
além de tomarmos cuidado ao decidirmos
com quem vamos sair e o local para onde iremos, não permitamos que a uma
conduta errada coletiva influencie nas nossas atitudes individuais.
Pense nisso e seja Feliz!
Capitão
Felício Kamiyama
sábado, 3 de agosto de 2013
FUNCIONÁRIOS FANTASMAS
Pelo título,
muitos de vocês, queridas leitoras e queridos leitores, pensaram eu que fosse
tecer comentários às várias pessoas que, no nosso país, são contratados
funcionários públicos e não comparecem para o trabalho, o que, além de imoral,
causa sérios prejuízos aos cofres públicos.
Não...não é delas
que vou falar.
Muito ao
contrário das posturas daqueles que ganham muito e não trabalham, quero tecer
comentários àquelas pessoas que trabalham muito, mas muito mesmo, e recebem pouco.
Pessoas que
possuem os mesmos afazeres e responsabilidades que todos nós, pois são avôs,
avós, pais, mães e filhos, enfim são responsáveis por suas famílias.
Certa vez,
caminhando pela cidade, uma cena me chamou a atenção.
Um homem,
após ter consumido o último cigarro, verificando que próximo a ele havia uma
senhora cuja profissão é de varredora de rua, também conhecida carinhosamente
como “MARGARIDA”, mesmo havendo lixeiras instaladas ao longo da via, como,
também, mesmo estando perto do carrinho de resíduos utilizado pela mesma, jogou
a embalagem do produto no chão.
Aquela
senhora, cujo rosto não podia ver, pois coberto estava por um chapéu de palha
de abas largas, ao verificar a conduta daquela pessoa, mesmo tendo ela já
varrido aquele local, retornou e, sem alterar seu comportamento,
tranquilamente, com sua "pazinha", recolheu o maço de cigarro amassado.
Diante
daquela cena, com o propósito de me solidarizar e parabenizá-la por seu ato,
procurei me aproximar da mesma, ocasião em que, por surpresa, tratava-se de uma
pessoa conhecida.
Abraços e
beijos foram os atos que externaram tamanha alegria de ambos pelo reencontro.
Sem
interromper seu trabalho, conversamos muito sobre o passado e a situação da
minha família e de cada um dos seus filhos.
Viúva ainda
jovem e com três filhos ainda adolescentes, aos 30 anos, teve que largar seus
afazeres de casa e procurar um reforço no sustento de sua família. Com pouca
instrução, conseguiu emprego como varredora de rua, profissão essa que, com
orgulho, segue até hoje.
Mãe sempre
atenta e preocupada com o comportamento e futuro dos seus filhos, além da
atividade registrada em carteira, fazia os chamados “Bicos” de limpeza em
restaurantes, casas de família e Buffet.
Pesados,
segundo ela, foram os anos que passou com o recente falecimento do seu marido,
porém, graças ao empenho dela e da colaboração dos seus três filhos, conseguiu
sua casa própria e, o que é mais importante, sem dívidas.
Quanto aos
seus filhos, estão todos eles formados e trabalhando, a ponto de pedirem para
que ela parasse com suas atividades e, como um desejo de todos os filhos gratos
a seus pais, descansar.
Os apelos
dos filhos, muito embora recebidos com carinho, não se sobrepuseram ao objetivo
dessa maravilhosa senhora que esta prestes a se aposentar. Muito embora com uma idade avançada, tem suas
aspirações e seus sonhos.
Voltando ao
assunto que me fez aproximar da mesma, comentando com ela sobre a postura de
indiferença daquele homem, a senhora me disse que aquela atitude não é a que mais
a “machuca” no dia a dia.
O que mais ofende e fere, segunda a mesma, o íntimo daqueles que
desempenham a profissão dela é o fato das pessoas não as enxergarem.
Não existe
um “bom dia” ou um “com licença” ou até um “bom serviço para você”.
Como um
obstáculo nas vias, as pessoas, sem olhar para os varredores de rua, desviam
deles e seguem seu tão apertado e atribulado compromisso.
São pessoas
e não obstáculos que estão nas ruas. São trabalhadores que, com a sua atividade,
procuram manter as vias e praças limpas e, dessa forma, melhorar a nossa qualidade de vida.
São pessoas
que possuem sentimentos e que carregam, em sua trajetória de vida, uma história
de luta, perseverança e vitória.
Por isso,
como todos os empregados domésticos e funcionários braçais, devem ser
consideradas e merecedoras do nosso mais profundo respeito.
Pensem nisso
e sejam Felizes.
Capitão
Felício Kamiyama
quarta-feira, 31 de julho de 2013
SOMOS TAMBÉM RESPONSÁVEIS POR UM RESULTADO INFELIZ?
Há
algumas semanas, assisti a uma reportagem, onde moradores de um bairro de uma
determinada cidade estavam, pacificamente, reunidos numa praça e protestando
por mais segurança.
Até
ai, um comportamento razoável de se ver, onde, diante de uma impostura do Poder
Público, o cidadão, pagador de impostos, exige providências que somente a ele
compete.
Mais
policiais nas ruas, mais agilização nos processos criminais, mais empenho nas
investigações policiais são os pleitos comumente emanados por aqueles cidadãos
desprovidos de sensação de segurança.
Contudo,
não foram esses os motivos ensejadores da mencionada manifestação.
Moradores,
solidários aos pais de uma criança que, quando “empinava pipa” próximo a uma linha
férrea, foi atropelada por um trem e, infelizmente, veio a falecer, clamavam
por mais segurança no local.
É
claro que, ao criar uma estrutura como a de transporte ferroviário, há a
necessidade de posturas por parte do poder público, bem como das empresas
concessionárias contratadas para explorar a atividade, voltadas a evitar a
possibilidade de acidentes e incidentes.
Uma
vez não observando regras básicas de segurança, deve a Empresa e o Poder Público
serem responsabilizados.
Isso
me faz lembrar de um episódio em que uma criança, ser maravilhoso, cheio de
graça e energia, adentrou clandestinamente em uma obra em andamento e caiu num
buraco com cerca de 50 centímetros de diâmetro e 05 metros de profundidade,
orifício esse feito por uma broca e que serviria para a instalação de uma
coluna de sustentação a um prédio. Ficou horas preso até ser socorrido pelos
bravos Policiais Militares do Corpo de Bombeiros.
Moradores
e familiares manifestaram pela falta de segurança na Obra.
Os
dois casos, muito embora de assuntos diferentes, possuíam uma coisa em comum, a
exigência de posturas do Poder Público e o não questionamento da
responsabilidade familiar nos fatos.
Em
nenhum momento se questionou a responsabilidade daqueles que possuem a guarda
das crianças, que, normalmente, são os familiares e, em especial, os pais.
Diz
um antigo ditado que “quem aponta um dedo para outro deve se lembrar que esta
apontando os outros três( dedos) para sí”.
Trata-se
de uma frase interessante para nos levar a reflexão sobre a nossa responsabilidade
num resultado infeliz.
Será
que se houvesse vigilância por parte dos responsáveis legais, a criança estaria
próxima a linha férrea?
Será
que se houvesse atenção dos responsáveis legais da criança, a mesma teria
adentrado sorrateiramente numa obra em construção para brincar com os amiguinhos?
Dizem
os sábios que a vigilância e a atenção, a criança, num determinado estágio da
fase de sua maturidade, precisa sentí-la com a presença ou não dos seus
responsáveis legais.
E
vocês, queridas amigas e queridos amigos, devem estar se perguntando como isso
acontece.
Como
pode estar vigilante e atento sem estar junto de seus entes queridos?
A
atenção, com importantes pitadas de diálogo, orientação e conversa são posturas
importantes nesse processo de amadurecimento e conscientização daqueles que são
a alegria da nossa família e o futuro da nossa nação.
Continuemos,
pelo meio democrático e ordeiro, a exigir dos Poderes Públicos as posturas para
a melhoria da qualidade de vida do cidadão.
Continuemos
a exigir melhor Saúde, melhor ensino, melhor transporte, melhor oportunidade de
trabalho, melhor cultura, melhor estrutura, melhor segurança, enfim melhor
prestação de serviço público, contudo não nos esqueçamos da nossa
responsabilidade para com relação a nossa família e com à própria sociedade.
Caminhar
com seus animais domésticos, principalmente aqueles de grande porte e de
ofensividade, devidamente conduzidos por coleira e preservados por focinheiras
trata-se de uma excelente postura do cidadão, que, pela segurança, esta fazendo
a sua parte.
Jogar
os resíduos sólidos nas lixeiras públicas ou guarda-las até chegar em casa ou
no serviço são posturas do cidadão, que, pela limpeza pública e melhoria no
ambiente, esta fazendo a sua parte.
Dar
a atenção devida e estar vigilante com relação as suas crianças são posturas
que o cidadão e a cidadã, pela segurança deles e bem estar da família, estão
fazendo a sua parte.
Lembrem-se,
queridas amigas e queridos amigos, que o Poder Público e as Empresas, se errarem,
pagarão altos valores em dinheiro, contudo se os pais, familiares ou responsáveis
legais errarem, lamentarão perdas irreparáveis...lamentarão a perda de seus
entes queridos.
Pensem
nisso e sejam felizes!
Capitão
Felício Kamiyama
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